(R) Evolução

«A Event Point faz em 2021 dez anos. E pedimos a 11 profissionais dos eventos o exercício de pensarem no que pode ser a próxima década.»

Olhando à escala, onde um ano pareceu dez, não consigo imaginar, para já, como será daqui a mais dez. E se tentar, tenho vertigens.

Este último ano obrigou-nos a olhar para a nossa indústria de outros ângulos, a mudar a perspetiva e a mudar os modelos de negócio.

Não sei o que o futuro nos reserva, mas sei que este último ano treinou-nos a resiliência, trouxe-nos uma suada expansão e preparou-nos para grandes mudanças.

Os eventos virtuais democratizaram-se, acelerados pela transformação digital que se deu a nível global. Todas as organizações tiveram que se adaptar e continuar a comunicar.

É impossível não reconhecer os benefícios da virtualização dos eventos, ancorados na bandeira da sustentabilidade: possibilidade de criar cenários impactantes, capitalizar investimentos, chegar a maiores audiências, ter acesso a métricas relevantes para as empresas.

E por esse motivo, acredito que os eventos virtuais vieram para ficar e que serão também cada vez mais humanizados.

Acredito também que os eventos virtuais não vão substituir os eventos presenciais, e que estes vão incorporar as vantagens dos virtuais, tornando-se híbridos. E aqui reside um grande desafio: um evento híbrido será um 2 em 1, com necessidades e experiências completamente diferentes.

Nascerão com certeza novas plataformas e novas dinâmicas para enriquecer as duas experiências e torna-las ainda mais memoráveis.

Não deixa de ser curioso que AC [Antes de Covid] inspirávamo-nos em programas de televisão. Agora, DC [Depois de Covid], os eventos são como programas de televisão a uma escala internacional.

Creio que a indústria dos eventos atravessa um momento de infinitas oportunidades porque se abriu a novos mercados.

Há, no entanto, coisas que não mudam: a criatividade continua, e será cada vez mais, um dos fatores diferenciadores. Sejam eventos presenciais, virtuais ou híbridos.

O que ontem parecia o futuro é hoje a nossa realidade.

O futuro? O futuro é phigital!

INTERVIEW – 3 MIN READ

(R) Evolução

«A Event Point faz em 2021 dez anos. E pedimos a 11 profissionais dos eventos o exercício de pensarem no que pode ser a próxima década.»

Olhando à escala, onde um ano pareceu dez, não consigo imaginar, para já, como será daqui a mais dez. E se tentar, tenho vertigens.

Este último ano obrigou-nos a olhar para a nossa indústria de outros ângulos, a mudar a perspetiva e a mudar os modelos de negócio.

Não sei o que o futuro nos reserva, mas sei que este último ano treinou-nos a resiliência, trouxe-nos uma suada expansão e preparou-nos para grandes mudanças.

Os eventos virtuais democratizaram-se, acelerados pela transformação digital que se deu a nível global. Todas as organizações tiveram que se adaptar e continuar a comunicar.

É impossível não reconhecer os benefícios da virtualização dos eventos, ancorados na bandeira da sustentabilidade: possibilidade de criar cenários impactantes, capitalizar investimentos, chegar a maiores audiências, ter acesso a métricas relevantes para as empresas.

E por esse motivo, acredito que os eventos virtuais vieram para ficar e que serão também cada vez mais humanizados.

Acredito também que os eventos virtuais não vão substituir os eventos presenciais, e que estes vão incorporar as vantagens dos virtuais, tornando-se híbridos. E aqui reside um grande desafio: um evento híbrido será um 2 em 1, com necessidades e experiências completamente diferentes.

Nascerão com certeza novas plataformas e novas dinâmicas para enriquecer as duas experiências e torna-las ainda mais memoráveis.

Não deixa de ser curioso que AC [Antes de Covid] inspirávamo-nos em programas de televisão. Agora, DC [Depois de Covid], os eventos são como programas de televisão a uma escala internacional.

Creio que a indústria dos eventos atravessa um momento de infinitas oportunidades porque se abriu a novos mercados.

Há, no entanto, coisas que não mudam: a criatividade continua, e será cada vez mais, um dos fatores diferenciadores. Sejam eventos presenciais, virtuais ou híbridos.

O que ontem parecia o futuro é hoje a nossa realidade.

O futuro? O futuro é phigital!